Se você está online agora, saiba que a maior parte das páginas web são produzidas a partir de uma linguagem de programação específica chamada HTML. E é por isso que empresas e desenvolvedores estão cada vez mais investindo esforços para aprender a criar um site HTML.
Não é fácil, mas também não é tão difícil. Alguns conceitos básicos, exemplos, um pouquinho de esforço e, claro, este passo a passo aqui com certeza vão te permitir criar um site HTML do zero, sem grandes dores de cabeça. Duvida?
Um site HTML representa uma página web que foi desenvolvida a partir deste modelo de linguagem de programação, que, em sua sigla, significa: “HyperText Markup Language” *(ou Linguagem de Marcação de Hipertexto, em tradução livre).
Pode-se dizer, inclusive, que quase toda a internet se baseia em HTML. Afinal, ela é usada como uma estrutura básica de um site, conectando a página principal a todas as outras subpáginas disponíveis naquela plataforma. Algo como um site de notícias, sabe? Em que você pode abrir diferentes editorias a partir do mesmo site (se bem feito, claro)!
Assim como o desenvolvimento da Inteligência Artificial facilitou muito o trabalho de redatores, designers e até mesmo programadores, há plataformas muito intuitivas e simples de usar para se criar um site HTML automaticamente. Esses “construtores de sites”, porém, podem não ser o melhor caminho. A opção, então, volta seu desenvolvimento do zero!
• Controle na sua mão: Assim que você criar um site HTML com suas próprias mãos, todo o controle sobre os códigos de programação e design são seus. Você vai poder personalizar, adicionar ou excluir tudo o que quiser, conforme você for identificando as necessidades. Em um modelo pronto, essa customização é bem mais restrita, podendo ainda ser replicada por outros usuários.
• Otimização: Os modelos de sites HTML prontos costumam ser muito pesados na programação, já que eles precisam manter todas as funções rodando em background para caso o dono da página web queira ativar para seus visitantes. A partir dessas ferramentas “escondidas”, o portal fica mais pesado, o que pode impactar em uma navegação pouco atrativa aos usuários e até mesmo penalizações do Google nos mecanismos de buscas, como Search Engine Optimization (SEO).
• Funcionalidades: Com um site HTML, você ou sua empresa podem tranquilamente criar funcionalidades novas e personalizadas, que podem não estar incluídas no modelo pronto escolhido. Então, imagine lançar um produto novo, mas sua página não ter os códigos necessários para expô-lo aos clientes e você ainda não pode ser o próprio editor dela!
Você pode estar ansioso para criar um site HTML agora, mas, calma, que você vai precisar entender alguns conceitos básicos ainda. Como você viu até agora, o HTML é uma linguagem de marcação que estrutura conteúdos. E isso faz com que cada elemento deste modelo seja representado por um tag, podendo apresentar um conteúdo interno.
Então, <h1>, por exemplo, é utilizado no HTML para indicar o título principal de uma página. Já a tag <p> do HTML sugere que este é o início do parágrafo de um texto. E por aí vai… São muitos os “tageamentos” presentes no HTML, que vão indicando a função ou até mesmo o design das palavras, como negrito, itálico, sublinhado, etc.
Agora um pouco mais familiarizado com esses conceitos de tags, você precisa se direcionar para onde criar um site HTML, assim como onde aplicar os códigos da sua página. E aqui vão alguns passos.
Editor: Para criar um site HTML, você vai precisar de um editor de códigos. Alguns funcionam de forma semelhante ao tradicional “bloco de notas” do Windows, sabe? Mas aqui, eles são mais especializados. Então, você pode buscar o Visual Studio Code, Sublime Text ou o Atom. Aqui vai da sua preferência, tá bom?
Servidor: Embora a estrutura para criar um site HTML seja um bom norte, você verá apenas um apanhado de códigos HTML em seu editor ou bloco de notas relativamente confusos. Então, configurar um servidor local vai permitir que você tenha uma visão mais ampla de como a sua página está ficando. E aí tem outra porrada de ferramentas, como XAMPP, WAMP e MAMP.
Ferramentas: Fora isso, há algumas ferramentas que podem te ajudar muito na hora de criar um site HTML. São muitas mesmo, mas para não dizer que deixamos você na mão, segue três opções para você entender do que estamos falando, e todos compatíveis com esses editores semelhantes ao bloco de notas.
• Git: Este é um sistema que permite controlar as alterações feitas nos seus códigos HTML, garantindo a geração de versões. Isso serve tanto para backup como para reposicionamento do site, caso um update não esteja funcionando corretamente.
• SASS: Aqui, a chamada “linguagem de folha de estilos” estende o CSS e ainda oferece recursos adicionais ao HTML, como variáveis e mixins.
• Gulp: Por fim, o Gulp permite automatizar algumas tarefas, que podem ajudar no acompanhamento e otimização dos desenvolvimentos e fluxos de trabalho.
Tá tudo certo até aqui? Então, é hora de estruturar e começar a criar um site HTML. Pode parecer loucura, mas você deve iniciar criando um arquivo HTML! E vazio! Brincadeira! Agora, adicione as estruturas básicas usando as tags de programação apropriadas, como <html>, <head>, e <body>.
Dentro do <head> da programação em HTML, você pode adicionar metadados. Ou seja, o título da página e links para arquivos CSS e JavaScript. Já em <body>, é possível colocar o conteúdo real do seu site. Isso quer dizer: cabeçalhos, parágrafos, imagens e toda a parte gráfica da parada. E, cara, não esqueça de fechar todas as tags com </>, como </body> </head> e assim por diante. Caso contrário, o código de programação HTML vai entender que tudo é uma coisa só e você não vai ter o site correto.
Apesar de ser possível determinar alguns parâmetros estéticos no código, é possível deixar ele ainda mais bonito graficamente a partir do CSS (Cascading Style Sheets). Esta linguagem de programação de estilo te deixa controlar diversos aspectos de aparência, como cores, fontes, layouts e efeitos especiais, mesmo utilizando o bloco de notas.
Esses “acessórios” podem ser incluídos no site HTML a partir da tag <style>, dentro de <head>. Ou, então, você pode ainda criar um arquivo CSS separado e, depois, vincular a produção com auxílio da tag <link>.
Mas apesar de ser um código “simples”, não quer dizer que você não possa estilizar ainda mais sua página web na programação do bloco de notas. Com a tag <img> por exemplo, nem preciso dizer que você pode especificar um caminho para que ele busque uma imagem específica a ser adicionada no site. O mesmo vale para as tags <video>, <audio> e <iframe> para, vídeos, áudios e outras mídias. E, sim, é tudo sem acento, afinal, a linguagem é toda em inglês!
Se você quer dar um pump ainda na hora de criar seu site HTML, é possível se apoiar também na linguagem de programação JavaScript para adicionar interatividade. Isso quer dizer que você pode criar formulários dinâmicos, botões, animações e uma porção de outras funcionalidades que, além de bonitas, vão deixar sua página muito mais útil. No HTML, você precisa usar a tag <script> para vincular um arquivo JavaScript.
Mesmo que seu site esteja pronto, é sempre bom testá-lo em diferentes navegadores, já que eles podem ter comportamentos diversos, dependendo de como foi configurado ou até mesmo apresente uma função que exija um plugin específico daquela browser. Essas próprias plataformas de navegação possuem ainda os chamados “depuradores” que vão te ajudar a identificar e corrigir os erros no código. O dashboard do desenvolvedor vai te trazer detalhes importantes sobre o que precisa ser mudado.
Considerando que você esteja com um site 100% funcionando, sua meta agora é buscar acessos. Para isso, ter uma boa estratégia de SEO é fundamental. E se engana quem pensa que isso fica restrito apenas às palavras-chaves. O próprio código HTML no bloco de notas também precisa estar de acordo com as melhores práticas dos buscadores.
Assim, dê uma checada se as tags para os títulos – lembra do <h1>? – estão nos locais adequados, assim como as meta descriptions e cabeçalho. Isso vai deixar as informações mais claras, o que é muito bem visto pelo Google, por exemplo. O mesmo vale para as chamadas “alts” (textos alternativos) das imagens. Elas funcionam no HTML como um descritivo do que está naquela imagem, caso ela não seja carregada. A otimização também passa pela adição de links para páginas externas de alta credibilidade e conteúdos do seu próprio site.
E lembra que no começo do texto falamos sobre desempenho do portal em HTML? Pois é, isso é extremamente importante para um bom SEO. Então, tente deixar a página o mais rápido possível, reduzindo o tamanho de arquivos e imagens, além de outras técnicas de cache.
Eis, então, que chega a hora de colocar tudo isso no ar para valer. Seu site está com o HTML em dia, bonito, funcionando e sem bugs e até preparado para estar melhor ranqueado nos buscadores online. Agora, você vai subir ele em um servidor ao vivo para que outros usuários possam também acessá-lo na internet.
Há uma enormidade de opções de hospedagem de sites, até mesmo os gratuitos. Artes de selecionar o serviço, dê uma conferida na confiabilidade do servidor, largura de banda disponível para evitar congestionamento de tráfego e os recursos oferecidos. Isso escolhido, faça o upload dos arquivos da página web para o servidor, por meio de um cliente FTP. Faça mais uma vez o teste de acessibilidade… Só por precaução! E pronto!
Este artigo deu bons passos para você começar a criar seu site HTML. Mas, claro, a gente sabe que isso está longe de te trazer qualquer domínio da tecnologia, ainda mais se você considera trabalhar como um desenvolvedor web.
O lance é que há muito o que aprender sobre os códigos e até mesmo sobre a própria internet para que você possa sair do bloco de notas do Windows e começar a programar de verdade.
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