Daniel começou sua carreira no setor financeiro, trabalhando com investimentos, mas, com o tempo, sentiu que faltava algo: mais desafios, aprendizado técnico e espaço para crescer. A curiosidade pela área de dados já existia e ficou ainda mais forte depois de uma conversa com o primo e uma viagem para Israel. Foi nesse momento que ele descobriu o bootcamp da TripleTen.
Hoje, Daniel atua como analista de modelagem de crédito em uma financeira de Porto Alegre, lidera um projeto de machine learning e aplica, no dia a dia, tudo o que aprendeu durante a formação.
A seguir, a gente conta como foi essa transição de carreira, os desafios do caminho e o impacto que o bootcamp teve na vida profissional dele. Vamos conferir?
A trajetória do Daniel começou na engenharia civil, mas não demorou muito para ele perceber que aquele caminho não era exatamente o que queria seguir. A transição para o curso de economia veio de forma natural, motivada pelo interesse em entender o funcionamento dos mercados e pelas possibilidades de atuação mais amplas.
“Comecei fazendo engenharia civil, mas percebi que não estava curtindo muito o curso. Sempre tive interesse no mercado financeiro e finanças, então, acabei indo para a economia”, explica Daniel.
Durante a graduação, ele acumulou experiências em instituições tradicionais e também em startups da área financeira, sempre envolvido com investimentos. Foi nesse contexto que ele começou, sem perceber, a trabalhar com dados: analisava números, organizava planilhas, criava modelos em Excel para embasar decisões.
O estalo veio em um intercâmbio para Israel, durante um estágio em uma startup de tecnologia. Foi lá que ele teve o primeiro contato direto com a ciência de dados — e viu de perto como o uso estratégico da informação podia transformar negócios. A curiosidade despertou de vez e a ideia de migrar para essa área passou a fazer sentido.
Mesmo com boas oportunidades no mercado financeiro, Daniel começou a sentir que algo estava fora do lugar. O trabalho já não empolgava como antes, a sensação era de estagnação. No fundo, ele sabia que queria algo diferente, mais técnico, mais conectado com aquele interesse crescente por dados, mas tomar a decisão de mudar de área não era simples.
As dúvidas pesavam. Será que ainda dava tempo de recomeçar? Será que valia a pena abrir mão da estabilidade? A idade também começou a pesar como um fator interno de cobrança: “Me achava meio velho, na época eu estava com 31 anos. Ou seja, já não tinha passado tempo demais pra fazer transição de carreira?“.
Foi aí que uma conversa com o primo mudou o rumo da história. Ele tinha feito um bootcamp e estava vivendo na prática a transição para a área tech. O exemplo próximo serviu de inspiração e, mais do que isso, de incentivo. Com apoio e informação, o medo começou a dar espaço para o plano.
Daniel começou o bootcamp com sede de aprender e não se decepcionou. O conteúdo técnico superou as expectativas, trazendo exatamente o tipo de desafio que ele estava buscando. Entre uma rotina puxada de trabalho e os estudos, foi encontrando seu ritmo. Nem sempre era fácil, mas a sensação era de que, finalmente, estava no caminho certo.
“Apesar de às vezes eu estar cansado, tinha que fazer no final de semana, mas não achava também um sacrifício tão grande, porque era o que estava me interessando. Estava gostando de fazer”, explica.
Nesse processo, o apoio da equipe fez toda a diferença, que não só tirava dúvidas, mas dava o suporte necessário para não desistir. O Centro de Carreiras também entrou em cena, orientando desde o aprimoramento do GitHub até a construção de um portfólio mais forte.
No começo, as candidaturas não davam retorno, nenhuma entrevista, nenhum sinal. Mas ele não se deixou abater. Com orientação da nossa equipe, foi ajustando sua estratégia, revisando projetos e aprendendo a mostrar seu valor. O progresso era visível.
A vaga apareceu no LinkedIn: analista sênior de modelagem de crédito. Na hora, Daniel pensou que não tinha chance. O cargo era sênior e ele estava apenas começando a carreira na área, mas decidiu tentar assim mesmo. O pior que podia acontecer era não receber resposta — como tantas outras vezes.
Para a sua surpresa, o teste técnico veio e parecia ter saído direto do bootcamp. As habilidades que ele tinha acabado de desenvolver nos projetos fizeram toda a diferença. Ele se sentiu preparado.
Vieram as entrevistas, a apresentação técnica, o frio na barriga. E, no fim, a resposta que parecia improvável: foi contratado. Hoje, atua exatamente com o que queria, usando dados para tomar decisões e resolver problemas reais, todos os dias.
A mudança de carreira trouxe tudo o que o Daniel estava buscando e mais: no novo trabalho, ele finalmente pôde colocar em prática seu interesse por uma atuação mais técnica, com dados, modelos e decisões baseadas em evidências.
A qualidade de vida também melhorou: a jornada é mais equilibrada, o escritório fica mais perto de casa e, de quebra, o salário aumentou. Um ganho real, tanto em tempo quanto em reconhecimento.
“Para mim, teve uma melhora de qualidade de vida. Na outra empresa eu trabalhava 44 horas semanais, agora, são 40. Além disso, meu salário é maior”.
Hoje, ele participa de um projeto estratégico de modelagem de crédito usando machine learning. E as perspectivas são promissoras: a empresa está se reestruturando e ele faz parte dessa nova fase, com chances reais de crescimento. Tudo isso em menos de um ano desde que deu o primeiro passo com a TripleTen.
A trajetória do Daniel prova que, por mais que o caminho pareça incerto ou até desafiador no início, a mudança de carreira nunca é tarde demais. Mesmo quando a dúvida e o medo parecem nos paralisar, é possível transformar a curiosidade e o esforço em novas oportunidades.
Com a ajuda da TripleTen, ele conseguiu dar um grande passo de um mercado para outro, aplicando o que já sabia de forma prática e alinhada às necessidades do novo campo. E para você? Qual será o próximo passo na sua jornada? A oportunidade pode estar mais perto do que você imagina.
Agende uma consultoria de carreira no nosso site e saiba mais!