Do tradicional a uma das profissões mais novas do mercado, o Pedro re-calculou sua trajetória e entrou para a área de tecnologia.
Vindo de uma família de professores, o Pedro não poderia seguir um caminho diferente. Sua primeira formação, em Geografia, foi inspirada e planejada para seguir o mesmo destino de sua mãe e avó. Devido à falta de oportunidades em Cabo Frio, a cidade onde morava, decidiu se mudar para o Rio de Janeiro, onde acabou dando de cara com a realidade da falta de networking e, consequentemente, das oportunidades.
Diante da situação, Pedro se viu em um dilema e perdido sobre o que fazer, por onde seguir, até que um pequeno estalo veio à mente: juntar o conhecimento em inglês com a habilidade do ensino. “Sabe quando brilha a lâmpada na cabeça? Eu pensei ‘cara, por que não dar aula de inglês?’ Eu já falo inglês, eu já sou professor, só unir uma coisa à outra”, ele completa.
Foi justamente dando aulas em um curso de inglês, que o Pedro teve o primeiro contato com profissionais da área de tecnologia. “Eu comecei a dar aulas de inglês em um curso voltado para desenvolvedores de software que querem aprender o idioma para passar numa vaga internacional, ganhar em dólar. Ficando em contato semanalmente com muitos desenvolvedores, eu acabei me interessando pela área”, comenta.
Apesar do interesse em saber mais sobre o setor, o medo de não se adaptar à área, por ser “de humanas", deixou-o inseguro, mas foi conhecendo melhor a área de QA (Garantia de Qualidade) que ele mudou de ideia. "Quando eu descobri a área de QA, achei que era uma área mais possível. Então isso me atraiu inicialmente, além dos altos salários e possibilidade de rápido crescimento profissional, e eu acabei achando a TripleTen”.
"Acabou que o sonho deles (dos alunos, de trabalhar em tech para empresas de fora) virou meu sonho emprestado", completa Pedro. Foi nesse momento que ele deu o primeiro grande passo rumo à sua transformação, apesar de todos os medos e dúvidas.
Quando Pedro mergulhou de vez na pesquisa sobre QA, começou a perceber algo muito importante: a área tinha uma grande demanda de vagas, mas poucas pessoas se arriscavam a entrar nela. "Quando vi que tinha tantas vagas e pouca gente na área, aquilo me motivou”, explica Pedro. Ele notou que a área de QA, mesmo sendo uma especialização dentro de TI, tinha mais espaço para quem estava disposto a aprender.
O LinkedIn, aliás, se tornou um aliado fundamental nessa nova fase. “No setor de educação, o LinkedIn não tem a mesma força, mas em tecnologia é possível usar a plataforma a nosso favor, criar uma rede de contatos e não precisando mais depender apenas de indicações ou da sorte para conseguir um emprego.”
Foi exatamente isso que aconteceu em 2022, quando Pedro teve a oportunidade de trabalhar em um software educacional. Embora o trabalho fosse inicialmente como professor, ele estava começando a sentir o impacto do seu aprendizado sobre QA, e sua atenção aos detalhes foi o que fez toda a diferença.
O trabalho como freelancer em uma plataforma educacional se mostrou uma excelente transição para a área de TI. “Eu já estava familiarizado com o software e o ambiente de educação, então, quando encontrei bugs no sistema, aproveitei para enviar um relatório detalhado à minha liderança, junto com a conclusão do meu trabalho. A equipe gostou muito da minha atitude e, antes mesmo de discutir salário, me colocaram no time de TI”, compartilha Pedro.
Para ele, a sorte teve um papel, mas a proatividade foi fundamental. “Foi pouco de sorte, do trabalho freelance ser em um software de educação, onde foi uma transição de carreira perfeita pra mim. Deu match total. As pessoas que comandavam o projeto me contrataram e eu mostrei proatividade. Então foi 50% sorte, 50% proatividade da minha parte“.
Com o pé firme na área de QA, Pedro tem grandes planos para o futuro. “Eu quero crescer na profissão, começar como júnior, passar para pleno e, quem sabe, chegar a uma posição de liderança, como QA Lead. Acredito que meus soft skills, desenvolvidos ao longo de anos de experiência como professor, podem me ajudar a me destacar nessa jornada.”
Além da evolução profissional, Pedro também enxerga um futuro promissor financeiramente. “Brasil ganhando em dólar? Não tem coisa melhor, não. Porque as pessoas que moram lá fora e ganham em dólar são de classe média. Agora aqui, o profissional que mora no Brasil e ganha em dólar consegue viver bem melhor”.
Assim como o Pedro, você também pode mudar para a área de tecnologia em menos de 1 ano. Como? Com a TripleTen, um bootcamp premiado nos EUA, que trouxe a expertise para o Brasil, adaptando todo material ao mercado brasileiro.
Na TripleTen, ao longo da formação, os alunos são acompanhados por uma super equipe, composta por community managers, tutores, instrutores, suporte e mentores de carreira. Legal, não é?
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