Herison Pereira sempre foi movido por uma força que muitos perdem ao longo do tempo: a curiosidade. Ainda criança, desmontava brinquedos para entender como funcionavam por dentro (e nem sempre conseguia montar de volta), mas era esse espírito inquieto que o guiaria, anos depois, em um dos momentos mais difíceis da vida profissional.
Após altos e baixos no mercado de comunicação, Herison sentia muita vontade de dar um novo rumo à carreira, na mesma proporção que a sua estagnação profissional aumentava.
E foi aí que decidiu fazer o que metade da população brasileira almeja, mas que muitos adiam por medo: resetar.
Hoje, ele atua como sênior em tecnologia para marketing em uma startup — um cargo híbrido e técnico, construído com base na experiência que conquistou durante sua formação na TripleTen. Inspire-se em uma história que pode servir para você também se transformar!
Antes mesmo de pensar em em programar como profissão, Herison já não se conformava com a superfície das coisas. “Eu sou um cara bastante curioso. Sempre fui autodidata. Desde criança eu desmontava brinquedos para entender como eram por dentro”, conta. Só que a sua curiosidade nunca ficou restrita à infância e moldou as escolhas que ele faria ao longo da vida.
Por exemplo: foi o que guiou sua carreira em design gráfico, inicialmente, a professor da área, passando pelos setores de marketing e depois como gestor de tráfego.
Em cada uma delas, uma constante: a tentativa de aproximar seu trabalho da tecnologia. Mesmo assim, a insatisfação crescia — especialmente quando a repetição tomava conta. “Se eu faço as mesmas coisas todo dia, me cansa muito. Eu começo a ficar desmotivado”, afirma. Herison sentia que, apesar de estar num mercado criativo, o potencial de inovação se esgotava. Foi então que começou a considerar uma transição real.
Esse sentimento não é incomum. Mais de 60% dos trabalhadores afirmam estar emocionalmente desconectados de suas funções, o que pode levar à queda de produtividade e, em muitos casos, à vontade de mudança de carreira.
Herison, no entanto, não apenas cogitou mudar: ele agiu.
Aos 30 anos, a mudança de área trazia medos reais. Ele mesmo conta: “Apesar do meu rostinho de bebê, eu já tinha mais de 30. Dá medo, né? Você vai mudar de setor, mesmo estando próximo de tecnologia”.
Ainda assim, a vontade de reencontrar o antigo sonho — a programação — falou mais alto. E se você acha pouca coisa, surpreenda-se: mais de 40% dos profissionais brasileiros consideram migrar de carreira, mas a maioria hesita por medo.
“O maior medo era não conseguir vaga depois. Mas eu entendi que só ia sair do lugar se me movimentasse”, ele reflete.
Para reinventar-se, Herison queria ir além da mesmice do mercado e, para isso, buscava por alternativas desafiadoras, mas igualmente flexíveis para o seu perfil autodidata. A resposta veio ao acaso, navegando no Instagram: “Vi o anúncio de um influenciador de vocês e me deu o gatilho. Porque sempre fui autodidata, mas nunca fui muito fã de sala de aula. O formato da TripleTen encaixou como uma luva”.
O modelo de bootcamp, com forte ênfase em leitura técnica, logo chamou sua atenção. Essa exigência do bootcamp, aliada à prática constante, reforçou a decisão. Outro ponto alto foram as mentorias de carreira, fundamentais para destravar networking:
“A Luísa, mentora de carreira, ajudou muito. Ela faz a gente buscar pessoas do passado, se forçar a conversar com quem pode abrir portas”. Além disso, o Herison lembra com carinho das sessões de co-learning no Discord e dos hackathons, que facilitam a conexão com gente de outras áreas. Inclusive, Herison destaca que o seu projeto foi vencedor e que, posteriormente, passou a figurar em suas futuras entrevistas de emprego.
Conciliar estudos com a rotina puxada exigiu esforço contínuo. “Apesar de eu gostar muito de estudar, ainda assim era puxado. Tinha dia que batia o cansaço. Se você quiser, você não faz. E aí não progride”.
Ou seja, a disciplina virou um desafio maior do que o conteúdo técnico em si, mas ele seguiu. Em dez meses, concluiu o bootcamp mesmo que o seu ritmo intenso seja difícil de acompanhar: “É difícil. Você chega em casa e tem que estudar. Tem que abrir mão do fim de semana, do descanso. Tem que lembrar sempre por que começou”.
Pouco antes de finalizar o curso, ele tomou (mais) uma decisão que muita gente consideraria ousada: pediu demissão do cargo de assistente de marketing tecnológico para focar totalmente na programação. Funcionou. Após passar por outras startups como desenvolvedor, foi chamado de volta pela mesma empresa — mas dessa vez, como sênior em tecnologia para marketing. O salto não foi só de cargo, mas de propósito.
“A TripleTen me deu o empurrão que faltava. Se eu não tivesse vivido isso, talvez ainda estivesse no mesmo lugar. Ou pior: nem sei onde estaria”.
Depois de tantos desafios e vitórias, Herison não esquece de quem está começando. Para quem cogita dar o mesmo salto para a tecnologia, ele deixa um recado sem rodeios:
“A primeira coisa é decidir se você quer mesmo. Se quiser, tem que ir com faca nos dentes e correr atrás”. Ele também alerta que o mercado de tecnologia exige preparo e esforço, e que não basta sonhar: é preciso disciplina, comprometimento e coragem para encarar a realidade competitiva. Além disso, recomenda fortalecer o networking, seja retomando contatos antigos, seja buscando novas conexões.
Por isso, leia e releia este relato para acreditar: mudar de carreira, mesmo depois dos 30, é possível. Recomeçar não é vergonha nenhuma: ao contrário, pode ser a maior prova de coragem. Foi assim que Herison retomou o sonho de programar e construir oportunidades.
Se você também sente esse incômodo de não estar no lugar certo, talvez seja hora de olhar para a própria história e dar o próximo passo. Assim como Herison, conte com a TripleTen para transformar curiosidade em carreira de verdade.