Foi-se o tempo em que você escolhia um computador por ser bonito ou ter um bom processador. Hoje, a tecnologia avançou tanto, que as máquinas ficaram mais poderosas, personalizadas e com modelos diferentes de componentes.
Seja para profissionais de programação ou uso pessoal, desempenho é algo extremamente importante. E temos uma infinidade de hardwares, com propostas diferentes, como placa de vídeo, SSD, memória RAM e tantos outros hardwares. Agora, se você procura um computador para programar, começamos a ter um norte melhor sobre para onde você deve mirar seus esforços na hora de obter uma máquina.
Esta escolha vai desde estes componentes específicos, como também os sistemas operacionais: Windows, MacOS ou Linux. Mas esta é apenas a pontinha do iceberg e se você quer ser um programador, vamos te ajudar a descobrir como montar um bom computador para programar.
Antes de sair por aí garimpando peças, é bom decidir, primeiro, em qual sistema operacional (SO) você vai trabalhar. Para um programador, este é um caminho inicial importante, já que o SO não só determina o ambiente de desenvolvimento, mas também quais ferramentas e linguagens estarão disponíveis para você.
Neste caso, você deve se atentar a algumas diferenças entre estes software:
Windows: Com uma interface amigável, armazenamento leve, suporte amplo e capaz de rodar praticamente qualquer aplicação, o Windows é, sem dúvida, o sistema operacional mais utilizado no mundo atualmente. É importante saber que você também conta com um aparato robusto para sua atividade, especialmente se você escolher as linguagens C# e .Net, E a partir da introdução do Windows Subsystem for Linux (WSL), você tem um baita aliado para acessar ferramentas baseadas em Linux.
MacOS: A gigante de tecnologia Apple desenvolveu seu próprio SO. Baseado em Unix, os destaques deste software ficam para a estabilidade e eficiência. Com a popularidade dos iPhones, qualquer aplicação do ecossistema, como MacOS e iOS, podem ser facilmente desenvolvidos a partir deste programa. Há ainda uma integração muito boa com linhas de comando Unix, mantendo uma segurança avançada.
Linux: Pode-se dizer que aqui tudo é possível. E é por isso que o Linux é um dos sistemas operacionais mais utilizados por quem foca em programação. Afinal, o SO oferece flexibilidade, segurança e ainda é open-source. Ou seja, o mundo é gigantesco aqui dentro. Ele é, inclusive, a principal plataforma escolhida para servidores. O Linux suporta uma variedade grande de linguagens, oferece opções de personalização ao programador e ainda é gratuito.
Como você viu acima, um bom computador é aquele que possui um sistema operacional condizente com o que você precisa. Seja qual for o SO, é importante saber quais linguagens e bibliotecas são compatíveis com ele e se elas fazem parte do seu dia a dia ou do foco que você na hora de criar seus desenvolvimentos.
Ao olhar para os desenvolvedores de aplicações web, por exemplo, Linux ou MacOS podem ser mais adequados. Afinal, eles têm uma grande facilidade de instalação, bom armazenamento e uso de linguagens específicas, como Ruby, Python e Node.js. Por outro lado, se a ideia é desenvolver um software específico para Windows ou jogos, o próprio Windows é a escolha óbvia.
Agora, se você planeja criar aplicações para iPhones ou iPads, o MacOS segue a mesma linha do anterior e vai oferecer as ferramentas necessárias, como os indispensáveis Xcode. Já para um ambiente mais versátil e open-source ou se você estiver trabalhando com tecnologias de contêineres como Docker e Kubernetes, Linux volta a ser a melhor opção.
Então, escolher computadores para programação vai muito além do que um simples apanhado de hardware. Seu ecossistema precisa estar alinhado com o que você está mais envolvido neste momento e que possa guiar com assertividade sua carreira.
É chegada a hora em que seu bolso chora, e muito! Mas tudo bem, faz parte do jogo. Afinal, essas peças não costumam ser baratas, principalmente por conta de toda a tecnologia apresentada por elas.
O grande problema aqui é que há muitas opções – muitas mesmo – no mercado. O que pode deixar qualquer um meio confuso na hora da decisão. Encontrar a configuração certa não apenas garante que seu computador pode lidar com suas tarefas atuais, mas também que está preparado para projetos mais exigentes no futuro.
Então, vamos olhar para alguns componentes que são bem “críticos”, como armazenamento (SSD de preferência), placa de vídeo, processador e memória RAM para o seu computador. Tudo de olho no melhor desempenho sempre!
Também chamado de CPU, o processador funciona como o coração do seu computador. É ele quem vai dar a potência e determinar o quão veloz seu sistema vai conseguir executar as programações e processar dados.
Quando falamos de um desenvolvimento generalista um hardware com múltiplos núcleos (quad-core ou mais) se posicionam como um bom custo-benefícios. Os Intel Core i5 ou AMD Ryzen 5 são boas opções para um programador que não quer gastar muito. Aqui, estão incluídos também trabalhos com foco em mobile e web.
Agora, se o foco for um computador para a criação de jogos ou aplicações mais pesadas, considere gastar um pouco mais em computadores que possuam Intel Core i7 ou i9, ou AMD Ryzen 7 ou 9. Eles possuem mais núcleos e threads que vão ampliar o desempenho do computador e deixar tudo rodando lisinho como deve ser.
Imagine que o processador é a quantidade de livros que você consegue carregar para suas aulas na universidade. E a memória é a RAM é o tamanho da mesa que vai comportar o maior número de livros abertos ao mesmo tempo. Em termos mais técnicos, a RAM é responsável por garantir a capacidade multitarefa de um computador, algo fundamental para executar ambientes de desenvolvimento integrados (IDEs) e máquinas virtuais, sem que o resto da sua máquina fique comprometida.
Atualmente, 8 GB de RAM é o mínimo recomendado. Estes níveis, sozinhos, são capazes de executar a maioria dos IDEs e alguns programas de maneira razoável. Um equilíbrio legal, porém, vem com 16 GB de RAM. Afinal, ela consegue dar conta da maioria das necessidades, gerando espaço o suficiente para rodar várias aplicações simultaneamente.
Por outro lado, os 32 GB de RAM em um computador é talvez o mais indicado para a produção de qualquer tipo de aplicação, sejam simulações complexas, softwares pesados e jogos. Máquinas virtuais e outros protocolos executam com tranquilidade, mesmo que juntos.
Mesmo com a popularidade e a quantidade de serviços de armazenamento em nuvem, um bom armazenamento interno no computador agrega muito. E, aqui, existem dois modelos padrões: o tradicional disco rígido (HD) ou o disco de estado sólido (SSD). A escolha errada pode impactar muito no desempenho de sua máquina, como velocidade de inicialização, execução de programas e compilação de código.
Os HDs tradicionais são a opção mais econômica de todas e costumam oferecer um espaço de armazenamento bem grande. Ou seja, tem potencial para servir como “estoque” de informações. Porém, eles estão longe de ser eficientes como o SSD. Um SSD não é um dos componentes mais caros de um computador. Mas tem um preço acima dos HDs, ainda mais se você procura por peças com alto nível de armazenamento. Mas quando o assunto é desempenho, não há quem supere um SSD.
O modelo de SSD consegue acelerar muito o tempo de compilação de código, inicialização de sistema e softwares e qualquer outra aplicação que você precise de rápida execução. Assim, apesar de o custo por gigabyte ser mais alto, seu desempenho compensa muito o investimento.
Mas se a grana estiver mais curta, não se preocupe! De início, um SSD de 256 GB pode ser o suficiente. Enquanto isso, armazenamento de arquivos ou programas menos utilizados podem ser tranquilamente alocados em um HD mais barato e com mais espaço. Assim, as ferramentas ficam disponíveis no SSD, e os backups no HD!
Muito se fala da placa de vídeo para jogar. Porém, um programador também pode se ver na necessidade de contar com este tipo de hardware. Este equipamento permite rodar softwares que exigem recursos gráficos avançados, como jogos, modelagem em 3D, edição de vídeos e outros. Por isso, uma placa de vídeo é uma grande aliada na hora da programação, pois fornece todas as ferramentas necessárias e com desempenho adequado.
Uma placa de vídeo mais moderna também consegue realizar tarefas intensas, como processamento paralelo e cálculos. Para quem está focando em programação de inteligência artificial e machine learning, mineração de dados e por aí vai.
Com o apoio da placa de vídeo, o computador pode ainda realizar testes completos sobre o desempenho dos softwares e localizar bugs ou algum problema específico na renderização de gráficos. Fora isso, você consegue gerenciar muito melhor conjuntos de dados grandes.
A programação também exige um bom monitor. Afinal, eles vão ditar com qual clareza você vai ler textos, quanto do seu código estará visível em uma única tela e ainda permitir transacionar as janelas.
Tamanho: Para um bom desempenho de programação, monitores acima das 24” são os mais recomendados. Eles oferecem um espaço de trabalho confortável, com múltiplas janelas abertas lado a lado. Para quem trabalha com design de UI/UX ou desenvolvimento de jogos pode ter vantagem com telas maiores do que isso ou até mesmo a configuração com mais de um monitor. Isso vai facilitar a leitura do código, do design e do produto final, tudo ao mesmo tempo.
Resolução: Hoje em dia, é difícil não investir em um monitor com resolução mínima de 1080p (Full HD) para seu computador. Este nível não só vai te dar clareza na leitura, mas também evitar uma fadiga ocular, por conta da baixa nitidez. O top, aqui, são as telas em 4K, que não só dão maior clareza para tudo, como ainda aumentam seu campo de visão, abrindo espaço para mais aplicações simultâneas e aumentando o desempenho.
Portabilidade: Se você decidiu por um notebook, a portabilidade deve ser algo importante para você. Nisso, uma tela de 15” é um bom equilíbrio entre transporte e área de trabalho. Isso não exclui monitores menores, com 13” ou 14”. Você pode complementar essa “falta” com o auxílio de uma tela externa.
Lembre-se, porém, que esses monitores consomem dados da sua placa de vídeo. Portanto, tenha certeza de que sua placa de vídeo é adequada para este tipo de equipamento.
Agora que você tem um computador pronto para as mais diferentes tarefas e sabe quais os limites de programação que cada um deles tem, você está pronto para iniciar sua carreira como programador.
Uma boa opção para dar este passo – e ajudar no custeio da montagem – é a área de desenvolvimento web. Afinal, você não vai precisar de um investimento inicial muito grande, já que as aplicações são bem menos pesadas e exigem menos desempenho.
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