Quanto vale a busca pela sua independência? Para Gabriel Aguiar, a ideia girou em torno de um cuidadoso planejamento de carreira motivado por dois elementos: a paixão por estatística e lógica de programação e uma solução viável para manter o relacionamento à distância, já que a sua namorada morava em outra cidade.
O objetivo foi alcançado, e a sua independência financeira e sucesso profissional tiveram um ponto de encontro em comum, que foi a TripleTen. De lá para cá, Gabriel não só se formou em Big Data e completou quatro pós-graduações, como se tornou cientista de dados em uma consultoria que atende grandes empresas como a Vale e, mais recentemente, monitor no curso de Análise de Dados da TripleTen.
Uma história de transformação rápida, prática e real. Confira e inspire-se para mudar a sua jornada também!
Gabriel Aguiar já tinha contato com a área de dados, mas o impulso de especializar-se rapidamente e alcançar a independência financeira teve uma motivação extra: a vontade de ficar perto de quem ama. Isso porque, no meio da graduação, ele percebeu que, para viabilizar as viagens até Campo Grande, onde morava sua namorada, precisaria encontrar uma forma de ganhar dinheiro. E rápido.
“Eu comecei a estudar para entrar no meio profissional justamente por causa disso. Porque ela mudou para Campo Grande e a gente tinha que, de alguma maneira, se ver. Só que eu não tinha dinheiro pra isso”, ele relembra. Com isso, a motivação pessoal se somou ao interesse genuíno por tecnologia, estatística e lógica de programação.
Foi aí que Gabriel iniciou duas graduações: Engenharia de Software, na UnB, e Big Data e Inteligência Analítica no IESB. Com o tempo, ele percebeu que apenas o caminho acadêmico não seria suficiente para acelerar sua entrada no mercado de trabalho.
“Vi que não ia ter a bagagem que eu queria, aí comecei a tentar uma abordagem mais prática”.
Nessa busca por algo mais direto, aplicável e acessível, ele começou a investigar bootcamps. A maioria, no entanto, não oferecia exatamente o que ele procurava: cursos focados em dados, com aprendizado baseado em projetos e com uma trilha sólida para o primeiro emprego.
Até que descobriu a TripleTen.
No início da vida universitária, Gabriel dividia seu tempo entre duas graduações e, ao perceber que as disciplinas iniciais da faculdade não entregavam a bagagem necessária, ele decidiu tomar um novo rumo. Decidido a focar em dados, ele pesquisou por alternativas e encontrou muitas opções voltadas para desenvolvimento — como front-end e back-end — e outras boas, mas cobradas em dólar, o que inviabilizava dentro da realidade brasileira.
Em suas pesquisas, foi a metodologia da TripleTen que o conquistou. Os 11 projetos da formação em Análise de Dados, com desafios progressivos e espaço para personalização, deram a base ideal para construir um portfólio sólido e original. “A partir do terceiro projeto dá uma sensação de ‘eita, como é que eu começo agora?’. Porque o primeiro e o segundo vêm algumas instruções, tipo, faça isso, faça aquilo. E aí, a partir do terceiro, você se vira, mas o legal é que cada projeto fica com a sua cara. Você foge do clichê”, ele revela.
Mais do que um curso técnico, a TripleTen ofereceu a Gabriel uma formação conectada com a realidade do mercado e com a forma como ele gosta de aprender. Entre os principais diferenciais, destacam-se a liberdade para criar, a construção de um portfólio estratégico e o suporte contínuo da equipe de carreira.
Gabriel estava preocupado que o seu portfólio tivesse uma base formada por projetos genéricos, como o clássico case do Titanic: “é um projeto comum entre os iniciantes em dados, e basicamente consiste em um trabalho de predição sobre quem morreria no navio ou quem não morreria. Era meio ‘clichezão’ naquela época”, Gabriel explica.
Por sua vez, a TripleTen propôs desafios progressivos e aplicáveis, com espaço para originalidade desde o início, uma liberdade essencial para Gabriel desenvolver a sua confiança, testar ferramentas diferentes e consolidar o conhecimento com propósito. “Você tinha várias maneiras de chegar ao resultado, e você que decidia qual. [...] Se você não gosta muito de tal biblioteca, usa outra”.
Outro ponto interessante, segundo Gabriel, foi a possibilidade de voltar a projetos anteriores para aprimorá-los a cada novo aprendizado — o que ajudou a construir um portfólio dinâmico, relevante e alinhado com as demandas do mercado.
“Quando acabei, peguei eles de novo e usei as outras coisas que aprendi depois. [...] Pra não ficar aquele GitHub com Hello World e o projeto final”.
Esse cuidado estratégico fez diferença na busca por emprego, pois ele chegou a montar projetos com base nas exigências que uma empresa compartilhou em conversa informal: “Eu fiz um projeto no GitHub para cada tópico. E aí quando abriu vaga, eu mandei porque mostrava que eu tinha tudo aquilo que eles buscavam em um candidato”.
Gabriel cita, também, o acompanhamento próximo de toda a equipe da TripleTen. A mentoria da Luiza, especialmente, foi um dos pontos mais marcantes do processo: “Ela foi uma mãe. Toda semana eu enchia o saco dela. [...] Montei vários mapas mentais para entrevista, minha colinha para essas situações”.
Dessa forma, com o apoio da mentoria, Gabriel aprendeu a montar um perfil atrativo no LinkedIn, se preparar para entrevistas, se comunicar melhor com recrutadores e desenvolver habilidades interpessoais, como ele mesmo descreve: “Acho que principalmente desenvolver a soft skill ‘cara de pau’, que é como ela chamava essa habilidade”.
Com um portfólio pronto e as habilidades atualizadas, Gabriel não ficou esperando oportunidades baterem à porta: ele adotou uma abordagem direta para entrar no mercado — e deu certo. Desde então, vem consolidando sua carreira com propósito e consistência.
Seu primeiro emprego CLT em ciência de dados foi na BITKA, consultoria que atende grandes clientes como a Vale. A vaga surgiu após ele abordar diretamente o tech lead da empresa pelo LinkedIn e pelo Discord.
“Falei: ‘O que vocês estão precisando aí? De vez em quando vocês contratam cientista de dados?’ E ele passou uma lista gigantesca”, relembra. Ao receber a lista de requisitos, Gabriel criou um projeto para cada item e construiu um portfólio personalizado. Depois, voltou a falar com o tech lead — agora, com o GitHub pronto na mão.
Hoje, Gabriel trabalha remotamente, o que lhe permite viajar, visitar a namorada em outra cidade e manter hábitos saudáveis — tudo com disciplina e foco.
“Acordo às sete horas, café reforçado, trabalho até meio-dia e meia. [...] Depois volto, treino, e à noite estou estudando ou fazendo outro projeto”. Ele relata, ainda, que a flexibilidade do home office foi um critério essencial na escolha da vaga, pois dá a ele a liberdade de conciliar trabalho, desenvolvimento pessoal e vida afetiva.
Agora, sabe o mais impressionante? A conexão com a TripleTen não terminou com a conclusão do bootcamp. Gabriel se manteve engajado com a comunidade e, ao ver uma vaga interna, voltou a entrar em contato com a equipe — mais uma vez com proatividade.
“Vi o post no LinkedIn sobre a vaga de professor e pensei: quem eu conheço lá? Conheço a Luiza”. Mesmo que a vaga inicial já tivesse sido preenchida, ele pediu para ser considerado em futuras oportunidades e logo foi chamado para atuar como monitor do curso de Análise de Dados.
“Meu objetivo era ser professor, mas pensei: vou entrar, mostrar meu serviço e progredir até chegar lá”. Paralelamente, Gabriel quer se tornar um especialista em ciência de dados, com foco em inteligência artificial, redes neurais e projetos de alta complexidade.
Com isso, futuramente, ele visa assumir um papel de liderança técnica, com profundidade em ciência de dados e atuação estratégica em grandes projetos, além de cumprir outra missão pessoal: usar os dados para melhorar vidas. Ele, inclusive, já criou dashboards para clínicas, analisou padrões de sono da avó e sonha em aplicar ciência de dados na criação de ferramentas acessíveis para saúde e bem-estar familiar.
A jornada de Gabriel é um retrato da transformação possível quando motivação, propósito e educação se encontram. De estudante sem experiência no mercado à cientista de dados consolidado e monitor da TripleTen, ele trilhou um caminho de coragem, disciplina e curiosidade constante.
“Com certeza eu alcancei meus objetivos. Tenho muito orgulho do que construí”. Portanto, a TripleTen foi mais do que uma escola: foi o impulso que conectou paixão e oportunidade, com projetos reais, mentoria próxima e uma comunidade pronta para apoiar.
Se você também busca um caminho novo, uma virada de chave na carreira ou apenas um ponto de partida para explorar o universo de dados, a história do Gabriel prova: é possível — e você não está sozinho.